quinta-feira, 27 de maio de 2010

A Procura da Felicidade

Muitas pessoas procuram a felicidade, como se ela fosse algo a ser encontrada, como um pote de riquezas no final de um caminho.

A verdadeira felicidade é encontrada nos momentos mais simples da vida, como quando acordamos pela manhã e recebemos a graça de um novo dia.

“A Procura Da Felicidade” filme estrelado por Will Smith, narra a história de Chris Gardner, um pai de família que enfrenta muitas dificuldades financeiras, mal consegue levar o sustento de sua família para mesa, e chega quase ao fundo do posso quando é despejado de sua casa.

Mas mesmo diante de tudo isso faz dessas adversidades motivos para sonhar, ser guerreiro, e assim o obstinado vê principalmente em seu filho uma razão para buscar a felicidade.

O filme mostra como um homem pode ser destruído, e também mostra o que ele dever fazer para se reerguer, Chris Gardner viu sua mulher o abandonar, alegando infelicidade, praticamente ruindo os alicerces de sua família, ele então decide que Christopher, seu filho, ficará com ele, e diz para Linda, sua mulher ir embora e procurar a sua felicidade. 

Chris e seu filho passaram juntos por muitas dificuldades, mas o amor que os unia também os fortalecia, Chris sempre fazia de tudo para manter as esperanças e os sonhos do filho sempre vivos, e Christopher era a principal razão para seu pai nunca desistir.

O final dessa história talvez possa ser até previsível, por que quando uma pessoa faz da derrota um motivo para continuar lutando, quando uma pessoa tem um objetivo e corre atrás, e principalmente quando ela tem uma razão para não desistir, ela sempre viverá a felicidade, a procura da felicidade deve ser contínua em nossas vidas.

Ficha Técnica
A Procura da Felicidade
País / Ano de produção: EUA / 2006
Duração e Gênero: 118 min Drama
Direção: Gabrielle Muccino
Roteiro: Todd Black, Jason Blumenthal, James Lassiter, Will Smith, Steve Tisch, Teddy Zee
Elenco: Will Smith,  Jaden Smith, Andy Arness.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

A motivação

Geração coca cola
Em Janeiro de 1985 era lançado o álbum “Legião Urbana”, surgia nesse momento um grupo que se transformaria na maior banda de Rock Brasileira, composta por Dado Villa-Lobos, Renato Rocha, Renato Russo e Marcelo Bonfá. O primeiro disco trouxe algumas músicas que se tornaram sucesso nas rádios do país, como “Será”, “Ainda é Cedo” e “Geração Coca Cola”, essa ultima que rendeu ao grupo a chance de gravar esse primeiro disco por ter agradado aos produtores da gravadora EMI.

A partir daí outras letras marcaram a histórica passagem da Legião Urbana pelas rádios e pelos ouvidos das legiões de fãs que a seguiam. “Que País é esse”, letra composta por Renato Russo em 1978 ainda quando fazia parte de uma banda chamada “Aborto Elétrico”, e que só foi gravada pela Legião Urbana em 1987 no terceiro álbum do Grupo, exprime exatamente o sentimento de cada cidadão brasileiro, seja em 1978 ou em 2010 nos perguntamos “QUE PAÍS É ESSE?”, e questionamos ainda por que mais de 30 anos depois da composição desse grito, desse desabafo, as coisas ainda não mudaram.

“Geração Coca-Cola” foi o primeiro grande sucesso do grupo liderado por Renato Russo e talvez essa letra explique por que anos depois continuamos enfrentando os mesmo problemas de antigamente, como desigualdade, violência, descaso, corrupção. Na letra Renato faz menção à formação de jovens consumidores de culturas estrangeiras principalmente vindas dos Estados Unidos, que além de desprezar a cultura nacional, tornam-se consumidores capitalistas alimentando esse sistema que acentua a desigualdade social. 
Por está Razão “Que País é Esse?” e “Geração Coca-Cola”, juntamente com todas as mensagens transmitidas nas letras da Legião, motivou a criação desse Blog com o intuito de expressar-me diante dos temas contemporâneos ligados a juventude.

Vocês que fazem parte dessa massa.


João José Maria da Silva...
Faz parte da massa que acorda antes do sol nascer para ir para o trabalho, sai de casa com um pouco de arroz, feijão e um pedaço de carne, que sua senhora colocou em sua marmita.

Já na rua ele caminha longos quarteirões tendo o cuidado para não sujar suas vestes pelo caminho, pois na noite anterior choverá e a lama havia tomado inclusive à calçada.

Quando chega ao ponto de ônibus não escuta uma conversa que não fale dá demora dos ônibus. Enfim dentro do “busão” ele agora ouve uma nova conversa sobre a qualidade do transporte comentam a super lotação do veículo, o descaso dos políticos com o transporte do trabalhador, o preço da passagem, e novamente a demora para chegar ao destino.

Ao chegar ao trabalho escuta o chefe chamar sua atenção pela demora, tenta explicar que a culpa não era dele e sim do ônibus que demorou a passar, mas seu chefe diz que ele que deveria acordar mais cedo, João José Maria da Silva não fala mais pensa “se eu acordar mais cedo, acordarei antes mesmo de ter dormido”, mas ao invés de falar isso ele abaixa a cabeça e promete que isso não se repetirá mais.

Enfim em seu posto de trabalho ele inicia sua tarefa que resumisse em apertar os parafusos de uma porta que será inserida em um carro posteriormente, através de uma linha de produção. Ele passa sete horas e quarenta e cinco minutos por dia fazendo os mesmo movimentos para apertar os parafusos de inúmeras portas que passam por sua fase da linha, o funcionário só tem quinze minutos por dia para lanchar e descansar, O Funcionário Só Tem Quinze Minutos Por Dia Para Lanchar E Descansar, O FUNCIONÁRIO SÓ TEM  QUINZE MINUTOS POR DIA PARA LANCHAR E DESCANSAR...

No fim do dia João José Maria da Silva enfrentará o mesmo caminho, passará as mesmas dificuldades, ouvirá as mesmas conversas, para por fim chegar a sua casa. Quando chega a sua casa logo pega seu prato na cozinha com o mesmo arroz com feijão e um pedaço de carne, e vai para a sala acompanhar com sua mulher e filhos o finalzinho da novela, e aguarda o início do jogo de futebol, pois a seleção do país jogara pelas eliminatórias da copa. Nos minutos de transição entre a novela e a partida e acompanha as propagandas que a TV exibe, em uma delas ele vê um carro da empresa em que trabalha, seu filho  pergunta  pergunta: - “Pai esse carro foi o senhor que fez”. O pai apenas responde: -“Não filho eu apenas trabalho com as portas dos carros”. O jogo começa e não demora muito até a seleção abrir o placar, e logo faz um, dois, três, quatro gols, o jogo termina em 4x0 para a seleção. A família reunida comemora e após o jogo vão para a cama dormir, felizes com a vitória que acabaram de assistir.

No dia seguinte João José Maria da Silva a fim de evitar ouvir novamente seu chefe lhe chamar a atenção, acorda mais cedo para ir trabalhar, mas no caminho é surpreendido por mais uma dificuldade, o ônibus que ele está quebra e inevitavelmente ele chega atrasado. Dessa vez seu chefe não só o repreende como também o ofende, e termina sua bronca dizendo: -“Você está demitido”. Desesperado ele volta para casa, no caminho ele não consegue pensar em como vai dizer para sua mulher e para seus filhos que agora a única fonte de renda que eles tinham, ele havia perdido.

Sem qualquer noção do que fazer João José Maria da Silva decide pelo pior, ele para diante da entrada de um supermercado, com as mãos por dentro da blusa ele finge estar armado e tenta roubar o caixa da loja. Sua tentativa de roubo logo se frustraria, pois em poucos instantes a policia chega ao local o domina. João José Maria da Silva que roubará pensando e ter dinheiro para sustentar sua família foi preso em flagrante.

Aquela família pobre, humilde, que tinha como alegria de viver os momentos que passavam juntos, agora tem o pilar de sua estrutura tirado. A justiça tratou o “ladrão de galinhas” com todo o rigor da lei. Enquanto os políticos, que são os reais culpados dessa história, pois não cumprem com o dever de dar ao cidadão boas condições de vida – trabalho - transporte entras outras obrigações, não são responsabilizados nem por isso e nem pela corrupção que praticam no governo BRASILEIRO. 


segunda-feira, 17 de maio de 2010

Histórias que nos fazem pensar

MEU NOME É RÁDIO

O filme “Meu nome é Rádio” promove várias discussões, “Rádio” interpretado por Cuba Gooding Jr é uma pessoa solitária, que vive empurrando um carrinho de supermercado pelas ruas de uma pequena cidade, sem contatos com ninguém devido a um problema de saúde, que gera nas pessoas um preconceito em relação a ele. Umas das discussões promovidas no filme é a ética das pessoas em relação ao próximo, ações de preconceito e exclusão demonstram uma total falta de ética social. Por outro lado quando vemos uma pessoa que “faz o bem sem olhar a quem” como faz o garoto Radio, vemos a essência de como deveria ser o comportamento ético social das pessoas.

A falta de ética social é demonstrada quando alguém tenta excluir ou colocar a margem da sociedade uma pessoa por razões preconceituosas, como no filme quando o pai de um dos garotos do time de futebol, que também é patrocinador do time, pressiona o técnico Harold Jones interpretado por Ed Harris, à afastar do time o garoto “Rádio”, que a convite do treinador fazia parte do time como ajudante. Segundo o pai e patrocinador, a presença do garoto prejudicava o desempenho do time. Sem importar-se com o bem estar que fazia ao garoto Rádio fazer parte do time, ter amigos, ter um relacionamento com as pessoas. Mostrando que muitas os interesses pessoais das pessoas desviam o caminho da ética.

Por outro lado o filme mostra como deveria ser o relacionamento das pessoas, em uma passagem do filme o técnico Harold Jones expressa palavras que definem quem é o garoto Rádio, “Ele nos trata bem o tempo todo, da forma que nós não nos tratamos nem a metade do tempo”. Rádio sempre viveu solitário pelas ruas da cidade, mas quando deram a ele a oportunidade de fazer parte de um grupo, de uma sociedade, de ter amigos, ele fez com seus relacionamentos fossem sempre os melhores, ficava feliz com coisas que para outras pessoas eram pequenas de mais para dar felicidade, era solidário como quando dividiu com todo o seu bairro os presentes que ganhou no natal,  foi corajoso quando assumiu a culpa de coisas que não havia feito, para não entregar os verdadeiros culpados, e o mais marcante ele era a motivação de um time, era o coração dele, sempre entrava em campo junto com os jogadores, que vinham correndo liderados por ele à frente, e ele vibrava a cada jogada a cada vitória, pois o futebol era sua paixão. Rádio Mostrou a todos como deve ser o relacionamento que deve existir entre indivíduos em uma sociedade.

Por tanto “Meu nome é Rádipo”, nos traz muitas reflexões de como devemos agir, a diferença do que queremos fazer e do certo a se fazer, nos ensina como nos relacionarmos com as pessoas, e darmos valor apenas ao que mereça valor.






Ficha Técnica
Meu nome é Radio
País /ano de produção: E.U.A 2003
Duração / gênero: 109 min, drama
Direção: Michael Tollin
Roteiro: Mich Rich, baseado no artigo de Gary Smith
Elenco: Cuba Gooding Jr, Ed Harris;



O papel da juventude em um país democrático

"Vote já”

No período em que o nosso país viveu preso a um regime ditatorial de 1964 – 1985, víamos nas ruas os jovens vestindo camisas com as escritas “Diretas já” ou então “Quero votar para presidente”, mostrando a indignação quanto ao sistema que governa nosso país, na era do ex-presidente Fernando Collor de Mello os jovens pintaram o rosto de vermelho para protestar contra a corrupção do então presidente. Iniciativas que tiveram peso fundamental nas mudanças que ocorreram em nosso país. Mas e hoje onde está a juventude revolucionária? O que fazem com o “voto” direito arduamente conquistado?

Vemos a juventude de hoje mais preocupada com as diferenças entre os grupos, mais interessadas em impor um estilo único, uma única "tribo", do que preocupada e unir-se e lutar por seus direitos perante os governantes desse país. As vestes de hoje refletem muito mais o descaso do que a revolta, as músicas que tocam nas rádios banalizam os princípios básicos da moral de uma sociedade, e a cultura de "massa fecal" imposta pelas mídias, fazem a juventude crescer alienadas as questões de reflexão social.

Pesquisas apontam que os jovens com idades entre 16 e 18 anos afirmam que a descrença com os políticos do país é o que afastam eles das urnas, porém não podemos deixar que a corrupção do estado brasileiro faça do Brasil um país de cidadãos apáticos, se queremos mudanças temos que começar fazendo uma mudança e nós mesmos, na nossa forma de pensar e agir.  

Nesse ano teremos mais uma oportunidade de escolhermos aquele/a que nos representará, que façamos do voto uma arma democrática, vamos cobrar dos eleitos, mesmo que não sejam nossos candidatos escolhidos, todas as suas promessas de campanha e tudo mais que  for de sua obrigação.

Só teremos um país melhor, com mais segurança, educação cultura e lazer si exigirmos os nossos direitos, para isso devemos cumprir nosso dever "Vote Já".